Palácio de Queluz

Para quem vive perto de Lisboa, o Palácio de Queluz é sem dúvida um dos monumentos a visitar. Ideal para preencher um daqueles domingos em que não se tem nada para fazer.
O Palácio está muito bem conservado e apresenta divisões palacianas com bastante requinte, objectos do quotidiano, móveis de diferentes épocas pelas quais o palácio passou e retratos dos seus inquilinos mais notórios, o que nos dá a impressão de que o tempo parou, mal colocamos o pé na entrada.

Para além da dimensão histórico-cultural do Palácio de Queluz, é ainda motivo para lá ir o seu grande jardim, que em algumas partes está bem arranjada, mas que noutras, apresenta um ar romântico-decadente.
Podem sempre levar um livro e sentarem-se num banco e aproveitar o Sol de Outono.

Ficam aqui algumas imagens, e o link para mais informações.

Alhambra - um local de sonho....

Ah doce Alhambra! Se eu fosse uma princesa gostaria de viver num lugar assim. Curiosamente, deve ser dos monumentos mais difíceis de visitar no mundo e todos os dias se geram filas às 6h da manhã para os bilhetes. Tudo por causa da pérola do conjunto arquitectónico, o Palácio Nazáries, o qual tem entradas regulamentadas e a horas certas. Se não estiver à porta naquele horário, ops, terá de voltar noutro dia e comprar outro bilhete. Para quem não sabe, Alhambra fica na cidade de Granada, ali a caminho para a Serra Nevada e uma boa maneira de a conhecer é comprado o "Bono Turístico" que fica muito mais em conta, visita os sítios mais interessantes da cidade e inclúi ainda a Alhambra.



Alhambra vai buscar o nome ao àrabe "al-qala'at al-hamra" o que significa, castelo vermelho. Hoje em dia já está um pouco descolorido, mas a sua imponência mantêm-se. E a Alhambra não é apenas um castelo, mas inclui diversas contruções que foram ocorrendo ao longo dos tempos, o Palacio Nazáries e outra série de palácios, uma Alcazaba, o Palácio Carlos V e também um jardim enorme e muito bonito, chamado de Generalife.
Por isso já sabem, se um dia passarem por Granada não deixem de visitar a Alhambra.

Como se cruzam os mares...

Como se cruzam os mares? Como se sabe onde começa um e acaba outro? Como dividir as águas em constante movimento? Como imaginar uma linha que nunca é recta?
Tarifa (Espanha) é ponto de união do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico, e tão depressa nos estamos a banhar nas águas azuis do Atlântico como segundos depois podemos estar a chapinhar nas águas verdes dos Mediterrâneo. Não que exista grande diferença. Mas uma placa muda tudo.
O nome de Tarifa diz-se que deriva do nome Tarif ibn Malik, um muçulmano que liderou uma investida contra a península espanhola em 710 d.c., o ano antes da grande invasão islâmica. Aí construíram um castelo no séc. X para se defenderem. Diz-se que os piratas de então cobravam uma espécie de imposto aos navios que queriam passar o Estreito de Gibraltar e navegar do Atlântico para o Mediterrâneo. Esta é possivelmente a origem da palavra tarifa como hoje a conhecemos.
Para mim, o cruzamento entre dois mares servem de metáfora às vidas e pessoas que se cruzam connosco. Aquilo que verdadeiramente nos separa é apenas uma linha imaginária... e algumas palavras.

Me and my monkey

Estes são os macacos de Gibraltar e para quem não sabe são os únicos primatas na Europa que vivem no seu habitat natural. São muito dados aos turistas, principalmente à comida e a coisas que brilham. Mas com seres selvagens meio domesticados, com apetite para bolachas e hambúrgeres, todo o cuidado é pouco.
Têm a sorte de viver no alto do rochedo de Gibraltar (Upper Rock Nature Reserve) e de poderem descansar nos canhões, árvores e pedras que por lá se encontram, sabendo que se um turista for mais atrevido, podem-lhe sempre morder o dedo ou roubar a máquina fotográfica.

Rock of Gibraltar

Não é todos os dias que nos movemos para ir ver um rochedo. Não é todos os dias que entramos em Gibraltar ao som de uma canção. Mas ali no caminho para África não podemos deixar de ficar fascinados com este rochedo repleto de macacos, com grutas coloridas e escavacado de tunéis, devido à guerra que por lá houve.
De lá de cima, a vista é de cortar a respiração, de um lado a Baía de Algeciras, em frente África e depois mais Mar Mediterrâneo. Para contar histórias ficam as fotos, as recordações e a canção de Nick Cave.

"Rock Of Gibraltar"
Let me say this to you
I'll be steadfast and true
And my love will never falter
The sea would crash about us
The waves would lash about us
I'll be your Rock of Gibraltar

Sometimes it's hard
And we're both caught off guard
But there's nothing I would ever alter
The wind could howl round our ears
For the next thousand years
I'd still be your Rock of Gibraltar

The best thing I done
Was to make you the one
Who I'd walk with down to the altar
You'd stand by me
And together we'd be
That great, steady Rock of Gibraltar

Under the big yellow moon
On our honeymoon
I took you on a trip to Malta
And all through the night
You held me so tight
Your great, steady Rock of Gibraltar

Could the powers that be
Ever foresee
That things could so utterly alter?
All the plans that we laid
Could soon be betrayed
Betrayed like the Rock of Gibraltar